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. A História de Lilly Brown.

Como num romance, o homem dos meus sonhos me apareceu no dancing, era mais um. Só que num relance, os seus olhos me chuparam feito um zoom. Ele me comia com aqueles olhos de comer fotografia, e eu disse "xis". E de close em close fui perdendo a pose até sorri, feliz. E voltou me ofereceu um drinque e me chamou de anjo azul, minha visão foi desde então ficando flou.

Como no cinema, me mandava às vezes uma rosa e um poema, foco de luz. Eu, feito uma gema, me desmilingüindo toda Ao som do blues. Abusou do scoth, disse que meu corpo era só dele aquela noite e eu disse "please". Xale no decote disparei com as faces Rubras e febris.

E voltou, no derradeiro show com dez poemas e um buquê, eu disse "adeus já vou com os meus numa turnê". Como amar esposa, disse ele que agora só me amava como esposa não como star, me amassou as rosas, me queimou as fotos, me beijou no altar.

Nunca mais romance, nunca mais cinema, nunca mais drinque no dancing, nunca mais "xis", nunca uma espelunca, uma rosa nunca, nunca mais feliz.

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